O plantio da safra de soja 2024/2025 já foi
concluída e, com isso, os produtores rurais de Mato Grosso do Sul têm um
novo compromisso: a declaração da área plantada. O prazo termina nesta
sexta-feira, dia 10 de janeiro de 2025, e deve ser feita no site da Iagro
(Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Não há
custo para o agricultor realizar o cadastro.
Até o dia 29 de novembro, a área plantada acompanhada pelo
Projeto Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio) alcançou
97,4%. A região centro está com o plantio mais avançado, com média de 98,2%,
enquanto a região sul está com 97,6% e a região norte com 96% de média. A área
plantada até o momento, conforme estimativa do Siga, é de aproximadamente 4,384
milhões de hectares. A previsão é que a oleaginosa alcance 4,501 milhões de
hectares até o final do plantio.
Em Mato Grosso do Sul a semeadura de soja começou no dia 16
de setembro e vai até 31 de dezembro de 2024. " O calendário de semeadura
é uma medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, que tem
objetivo de reduzir a ferrugem asiática da soja no nosso Estado, por isso, é
importante que todos os produtores rurais fiquem atentos não somente ao prazo
da semeadura, mas também ao prazo estabelecido para declaração de suas áreas
plantadas com a soja na safra 2024/2025", alerta o presidente da Aprosoja-MS
(Associação dos Produtores de Soja de MS), Jorge Michelc, em nota distribuída à
imprensa pela instituição.
A ferrugem asiática é considerada uma das doenças mais
severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio
fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em
níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, destaca a
importância de cumprir a determinação e obedecer ao calendário para Mato Grosso
do Sul: “O calendário é definido baseado em resultados de extensivas pesquisas
e experimentos realizados por instituições renomadas em nosso Estado. Planejado
para otimizar nossas práticas agrícolas e minimizar o risco e o impacto da
ferrugem asiática, uma das maiores ameaças à nossa produção de soja”, salienta.
Fonte: Dourados News

