Ministério da Agricultura publica Zarc para cereais de inverno

As atualizações dos Zarcs consideraram os principais riscos climáticos para esses cultivos, como excesso de chuva no período de colheita, geada ao redor do período crítico da emissão das espigas e panículas e seca no estabelecimento das lavouras e na fase de enchimento de grãos, em escala municipal, de acordo com o ciclo de cada cultivar e da disponibilidade de água (AD) de cada solo.

O agrometeorologista da Embrapa, Gilberto Cunha, que coordenou a equipe responsável pela atualização dos Zarcs, destacou que a nova metodologia utilizada permitiu uma melhor discriminação dos limites de risco – 20%, 30% e 40% – em escala municipal.

“A nova metodologia atende os anseios dos segmentos ligados à produção, que não se sentiam adequadamente contemplados nos três tipos de solos que vinham sendo até então considerados, e dos profissionais da área de seguro agrícola, que reivindicavam, na esfera privada, uma melhor discriminação espacial dos riscos climáticos que afetam a agricultura brasileira”, disse Cunha.

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.

Os resultados do zoneamento em escala municipal, para três grupos de cultivares, com a indicação de períodos favoráveis de semeadura em três níveis de risco (20%, 30% e 40%) e, agora, para seis níveis de disponibilidade de água nos solos, segue o mesmo protocolo estabelecido pelo Mapa.

As consultas podem ser feitas por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” ou no aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, disponível nas lojas de aplicativos: iOS e Android.

Fonte: Canal Rural

Categoria:Agronegócio

Deixe seu Comentário